Oscar, pai de Louie tinha um semblante sofrido. Calado na maior parte do tempo durante o dia, executava suas tarefas com blasfêmias e reclamações. Havia um momento no qual Oscar abria de fato seu coração; no auge da noite quando a bebida alcóolica ingerida atingia o ápice favorável a fala e ele começava seus longos discursos nos quais relembrava a infância triste e sem amor que havia tido. Oscar vinha de uma família muito pobre. Com muitos filhos e sem condições financeiras seus pais acabaram por entregar alguns de seus irmãos a parentes e conhecidos. O pai de Oscar, Elgen, diante das visitas que compareciam em sua casa, pedia para que Oscar trouxesse-lhe uma vara seca, sem folhas e galhos, guardada especialmente para as surras que sempre vinham por um motivo ou outro ou sem nenhum, o que acontecia com frequência; e a entregasse em mãos para que ele com sua soberba arrogância utilizasse-a batendo em seu filho em frente a visita para deixar claro que seus rebentos respeitavam-no e
De onde eu vim? Para onde eu vou? Qual minha missão? O meu propósito? Por que sempre senti que eu era diferente e que não pertencia de fato a este lugar? Depois de tantos questionamentos e aprendizagens agora sei que estou onde eu tinha que estar.